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PSB REJEITA FEDERAÇÃO… Como unir João Azevedo, Veneziano e Ricardo Coutinho para 2026 como deseja Lula?



O PT não parece estar vivenciando um bom momento, meu caro Paiakan. Talvez até em função da queda nos índices de popularidade do presidente Lula, de acordo com as pesquisas mais recentes. Após presidentes de partidos, como PSD (Gilberto Kassab) e Progressistas (Ciro Nogueira) terem sinalizado não apoiar a reeleição do petista, eis que surge mais um problema, só que na própria base de esquerda.

Nos últimos dias, o PT tem encontrado imensa dificuldade para confirmar a renoação da aliança com o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin, mas a proposta de incluir o partido na federação PT/PcdoB/PV não tem avançado. Aliás, não tem avançado também com o PDT de Carlos Lupi, aparentemente ainda magoado pela forma como foi apeado do Ministério da Previdência, na esteira do escândalo do INSS.

Pelo que se comenta em Brasília, o PSB tem enviado sinais que o cenário mudou. Diferente de 2022, quando o partido teve um papel de coadjuvante, indicando o candidato a vice, a sigla agora, aparentemente, quer seguir com voo solo. E por várias razões. Pelo menos para o distindo público avaliar.

Um exemplo: Em São Paulo, a cúpula do partido ambiciona disputar o Governo como um partido de centro-esquerda mais equilibrado, distante do radicalismo petista que assusta o eleitor moderado, como já demonstrado na recente eleição pela Prefeitura de São Paulo, com a candidatura de Guilherme Boulos. A ideia do PSB, então, é lançar um nome próprio para se consolidar no Estado. Pode ser Márcio França.

Há um outro caso: no Ceará, há um problema quase insolúvel. De acordo com a mídia local, PSB se articula com a oposição ao governador petista Elmano de Freitas, que tem índices muito baixos de popularidade e não vem empolgando o eleitorado. Nesse caso, há a possibilidade do PSB cerrar fileiras com o PDT de Ciro Gomes, que volta a ser especulado para disputar a Presidência novamente.

Um caso a se observar é a Paraíba, onde o PSB tem o governador João Azevedo como aliado do presidente Lula, mas tem uma pedra no sapato da relação, que é o senador Veneziano Vital do Rego (MDB) e o ex Ricardo Coutinho (PT). Pelo menos a preço de hoje, é difícil imaginar Veneziano e RC compondo com João. Além do mais, como se sabe, Lula a reeleição de Veneziano ao Senado. Talvez até num embate direto com João Azevedo.

Um cenário que, vamos combinar, não favorece em absoluto uma união dos dois partido (que dirá três), como deseja o presidente Lula, muito menos em federação em que todos estarão no mesmo barco, e terão que respirar o mesmo ar. E, assim, caminha a humanidade, meu caro Paiakan.



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