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Em Boqueirão: Bruno Cunha Lima tece críticas à segurança pública na Paraíba e comenta sobre o cenário eleitoral em 2026



O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), esteve neste domingo (25) em visita ao município de Boqueirão, no Cariri paraibano. Recepcionado por diversas lideranças políticas da cidade, a exemplo do ex-prefeito e ex-deputado federal Carlos Marques Dunga, Bruno participou de uma entrevista na rádio local Boqueirão FM, onde abordou temas importantes como segurança pública e o cenário político para as eleições de 2026.

Durante a entrevista, o prefeito teceu críticas ao Governo da Paraíba, especialmente no que diz respeito ao tratamento dado aos profissionais da segurança pública. Ele apontou a redução do efetivo policial e a falta de investimentos como fatores determinantes para o avanço da criminalidade no estado.

“Se você tem menos policial na rua, você vai ter mais bandidos se sentindo livres e à vontade para assaltar o pai e a mãe de família, o comerciante e o produtor rural”, afirmou Bruno, defendendo um enfrentamento direto contra o crime, com decisões políticas corajosas e investimentos em inteligência, citando o exemplo de Goiás como modelo de sucesso.

Bruno também destacou as ações adotadas em Campina Grande no fortalecimento da segurança pública, como o aumento do efetivo da Guarda Civil Municipal.

“Como prefeito, eu tripliquei o tamanho da guarda civil municipal. Hoje, nossa guarda tem um papel ainda mais ativo na proteção da cidade e ajuda a garantir a segurança da população campinense”, ressaltou.

Eleições em 2026

Comentando o debate em torno das eleições de 2026, o prefeito comemorou o fato de o grupo de oposição contar com nomes fortes e experientes e voltou a defender que a definição de um nome de consenso ocorra até outubro deste ano.

“Acho que outubro é o momento propício para lançar um nome, rodar o estado, conversar com as pessoas e apresentar um projeto sólido para a Paraíba”, destacou.

O prefeito ainda ressaltou a importância de um diálogo direto com os diversos setores produtivos da Paraíba para a construção de um plano de governo que reflita as reais necessidades da população.

“Se a gente vier aqui para a banda de Boqueirão, tem que falar com o agricultor, com o pescador; se for para Cabaceiras, tem que falar com quem vive da indústria do couro. Não dá pra governar distante da realidade de quem faz a economia girar”, concluiu.

 



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