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Análise: João Azevêdo recicla a estratégia e bota o bloco na rua



 

joao deusdete

A solenidade de apresentação das obras do Governo do Estado, realizada nesta segunda-feira (06), em João Pessoa, se tornou uma espécie de pré-lançamento do nome preferido pelo governador para lhe suceder em 2026.

Cada passo do evento foi milimetricamente pensado com objetivo de ampliar a visibilidade do secretário de Infraestrutura da Paraíba, Deusdeste Queiroga, um dos auxiliares mais próximos do governador.

Mesmo sendo Deusdete a pessoa que conhece bem cada obra a ser apresentada nesta solenidade, o natural seria que essa explanação fosse detalhada pelo próprio governador, que além de gestor também é engenheiro.

Mas não foi assim. Os holofotes estavam apontados para Deusdete. De alguma forma, a comunicação do Governo queria mostrar que as “640 obras em execução no Estado” tinham o DNA de João e de Deusdete.

Uma movimentação já vista em um passado não muito distante.

Enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (REP), e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), se articulam para tentar viabilizar seus nomes como candidatos a governador em 2026, a estratégia de João parece estar bem definida.

Azevêdo dá sinais de que irá reciclar a tática usada por seu antecessor, Ricardo Coutinho (PT), que lhe rendeu a eleição em primeiro turno, no pleito de 2018: escalar um técnico responsável pelas grandes obras do Estado para ser o seu candidato ao Governo.

Para João, a única conta dessa equação que ainda falta fechar é lançar sua candidatura ao Senado Federal sem ter que rifar o plano ‘D’ ao Governo.

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