Em um julgamento que durou quase seis horas, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba decidiu anular a sentença de 11 de janeiro deste ano que determinava o pagamento de uma indenização de R$ 12 milhões por parte da Arquidiocese da Paraíba por casos de exploração sexual contra adolescentes. O crime foi praticado por padres e até o arcebispo emérito do estado, Dom Aldo di Cillo Pagotto, teve o nome envolvido no escândalo. O entendimento da corte no dia de hoje é que as provas não seriam suficientes para comprovar os crimes.
A defesa da Arquidiocese foi feita pelo advogado Harrison Targino, sócio do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB). A acusação ficou com o procurador do Trabalho Eduardo Varandas.
Como o processo corre em segredo de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região não forneceu nenhuma informação sobre o julgamento.
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