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A PREÇO DE HOJE… Efraim, Pedro, Romero, Lucas, Cícero e Galdino lideram apostas para disputa ao Governo em 2026



 

O vice Lucas Ribeiro (Progressistas), o deputado Adriano Galdino (Republicanos) e o prefeito Cícero Lucena (Progressistas), pela seara governista. O senador Efraim Filho (União Brasil), o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) e o deputado Romero Rodrigues (Podemos), pela oposição.

Estes são os nomes, meu caro Paiakan, que, atualmente, estão na bolsa de apostas para disputar o Governo do Estado em 2026. Pode até parecer cedo para abrir a temporada da disputa eleitoral, mas todos os atores já diziam, durante o pleito de outubro, que a eleição de 2024 seria determinante para as definições de 2026.

Há outros nomes que poderão se viabilizar, como o secretário Deusdete Queiroga (Infraestrutura), o ex-ministro Marcelo Queiroga (PL) e até o prefeito reeleito Bruno Cunha Lima (União). Deusdete depende de um aval de João. Queiroga é Bolsonaro-dependente, e Bruno só terá chances se os demais nomes da oposição não empolgarem.

Pela seara governista, uma eventual candidatura de Lucas só será avaliada, na hipótese do governador João Azevedo (PSB) deixar o cargo para disputar o Senado, algo que, aliás, tem admitido fortemente. Galdino depende dessa conjugação de forças na base governista, e só poderá taxiar a candidatura se houver consenso entre PSB e Republicanos.

Há quem especule que Hugo Motta (Republicanos), que está de marcha batida para a presidência da Câmara Federal, uma vez eleito em 2025, poderá tentar a reeleição em 2027, mas, para isto, será necessário disputar a deputação, abrindo mão de disputar a senatoria na base governista, como já especulou.

O prefeito Cícero Lucena surge como uma possibilidade, caso haja dificuldades para uma composição mais ampla. Cícero saiu fortalecido de sua reeleição, e, sendo filiado ao Progressistas, certamente teria apoio do deputado Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) e, por tabela, da senadora Daniella Ribeiro (PSD). Nesse caso, Lucas disputaria outro posto.

Na seara de oposição, Efraim parte à frente, talvez tentando repetir a fórmula de 2022, quando largou na dianteira para o Senado. Tem força e pode terminar se impondo. Quanto a Pedro, trata-se de um nome de peso, mas vai depender de como o estará daqui a dois anos. Dos três, Romero é o nome mais improvável, por ter saído muito desgastado na recente eleição em Campina Grande.

Resumo da ópera: fatos novos sempre surgem na gênese de uma campanha, mas, meu caro Paiakan, se não houver muitas mudanças, esses serão os nomes que estarão na disputa ao Governo, em 2026. A conferir.


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