O episódio denunciado pelo candidato Ruy Carneiro (Podemos), de ter sido impedido por facções criminosas de realizar uma plenária cultural, pelo visto não passou de… circo. Pelo menos a julgar pelo proprietário do circo, identificado como Palhaço Pipokinha (José Carlos da Silva), que negou ter havido interferência de criminosos para evitar o evento: “Facção nenhuma chegou me ameaçado, que ia me matar e ia queimar meu circo.”
Em entrevista ao repórter Mofi, Pipokinha sinalizou que a denúncia teria sido uma fake news. “Eu vivo da cultura, vivo de meu circo” e também: “Não cedo meu circo pra política”. Disse ter sido procurado por um representante da campanha de Ruy para alugar o circo, mas que, ao saber que seria usado com fins políticos, recusou: “De ultima hora, soube que era um debate político, e eu não posso aceitar um plenário político.”
“Foi um mal entendido. Ruy disse que iria fazer uma plenário, e eu disse que não podia, porque ia me prejudicar, porque o circo é casa de cultura e não de política. Ninguém veio aqui pra tirar o circo, nem me ameaçar, nem pra queimar meu circo”, acrescentou. As declarações foram dadas ao repórter Mofi. No final, meu caro Paiakan, restou a suspeita que o candidato Ruy Carneiro queimou a largada de sua campanha.
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