O jovem Israel dos Santos Assis, o Pinguim, de 22 anos, deu declarações chocantes sobre o consumo de carne humana durante interrogatório para a Polícia Civil da Bahia. Ele foi preso no dia 24 de de julho por furtar ossos do cemitério de São Francisco do Conde (BA), mas um vídeo dele confessando que preparou carne humana com feijão repercutiu nesta semana.
O jovem Israel dos Santos Assis, o Pinguim, de 22 anos, deu declarações chocantes sobre o consumo de carne humana durante interrogatório para a Polícia Civil da Bahia. Ele foi preso no dia 24 de de julho por furtar ossos do cemitério de São Francisco do Conde (BA), mas um vídeo dele confessando que preparou carne humana com feijão repercutiu nesta semana.
Durante interrogatório que o Metrópoles teve acesso, Pinguim disse que fritou um pedaço de perna humana na frigideira, depois temperou o “alimento” com limão e vinagre.
Em vídeo gravado pela polícia, Israel afirmou que colocou a carne humana no feijão para experimentar o sabor. “Não engoli, não. Só mastiga e joga fora, só pra sentir o gosto. É doce, mas não pode engolir, não”, explicou.
Veja o vídeo:
Israel foi solto por decisão judicial desta sexta-feira (2/8) e vai responder em liberdade pelo crime de violação de sepultura. Ele foi solto com a condição de comparecer semanalmente no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
“Israel sofre de problemas mentais. Ele tem visíveis transtornos, faz uso de medicamentos antidepressivos e está sendo acompanhado pelo Caps. Contudo, ele atualmente não é inimputável. No futuro, iniciada a ação penal, ele certamente será submetido a verificação de higidez mental para averiguar se ele tinha ou não entendimento do que estava fazendo”, explica ao Metrópoles o advogado dativo Luan Santos, que assistiu ao jovem no momento da prisão.
Encomenda para ritual
Durante o interrogatório com a Polícia Civil, Pinguim disse que apesar da vontade de comer a carne humana, o que o motivou a ir no cemitério e furtar os restos mortais foi uma encomenda.
Ele citou três pessoas que o teriam contratado por R$ 180 para retirar os ossos das covas. As ossadas seriam utilizadas em rituais religiosos, segundo o jovem preso.No entanto, Israel acabou sendo preso em flagrante por policiais da cidade, quando esperava pelo comprador dos ossos.
O jovem disse que usou o dinheiro, que foi entregue adiantado, para comprar um sapato, cortar o cabelo e comer lanches. O caso é investigado pela 21ª Delegacia Territorial da Polícia Civil da Bahia.
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