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Pacheco condena uso “político-partidário” da Abin: “Criminoso”





O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se pronunciou nesta quinta-feira (11/7) sobre as informações reveladas na derradeira fase da Operação Última Milha, da Polícia Federal (PF).

Com a queda de sigilo, foi possível ver como funcionava o uso da estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Entre os monitorados, estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o ex-governador de São Paulo João Doria e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Pacheco disse que contaminar a Abin com ações “político-partidárias” e utilizar o aparato estatal para “espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país”.

As apurações da Polícia Federal, responsável pela operação, revelaram que membros dos Três Poderes e jornalistas foram alvo de ações do grupo. Também houve a criação de perfis falsos e a divulgação de informações sabidamente inverídicas.

Veja a lista dos alvos monitorados ilegalmente:

PODER JUDICIÁRIO

Ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux.

PODER LEGISLATIVO

Deputado federal Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados), deputado Rodrigo Maia (então presidente da Câmara dos Deputados), deputados federais Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.

PODER EXECUTIVO

Ex-governador de São Paulo João Doria; servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

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