A Justiça da Paraíba condenou nesta terça (11), Ivonete Pereira da Silva, acusada de jogar filho deficiente em cisterna, a 15 anos e 4 meses de prisão. Ivonete responderá em regime fechado no Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande.
A ré foi condenada por homicídio qualificado, tento como agravantes o motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima, o jovem Rodrigo de 21 anos, que tinha deficiência intelectual.
Ivonete relata que morava em um sítio no município de Massaranduba, e após a morte do marido passou a sofrer de depressão, porque não tinha a quem recorrer. A acusada também afirma que em meio ao desespero, resolveu tirar a própria vida pulando na cisterna do sítio.
Na época, Ivonete resolveu pular na cisterna junto com o filho Rodrigo, de 21 anos, que tinha deficiência intelectual, por medo de não ter outra pessoa para cuidar dele e o rapaz acabar sofrendo. ”Não foi por maldade […] eu estava cansada de sofrer”, afirmou para a equipe de reportagem da TV Correio.
Após mãe e filho caírem no reservatório, uma das filhas de Ivonete, Amanda, percebeu o sumiu dos dois. Ao notar o que tinha acontecido, a jovem, que na época tinha 16 anos, pulou dentro da cisterna para salvar os dois. Ivonete conseguiu sair com vida, mas Rodrigo faleceu afogado. “Foi uma fatalidade, desde esse dia minha vida mudou completamente”, afirmou Amanda em entrevista à TV Correio.
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