Morreu aos 73 anos, na manhã desta segunda-feira (13), em João Pessoa, o procurador de Justiça, José Roseno Neto. Em razão dessa ocorrência, o presidente do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), Antônio Hortêncio Rocha Neto, abriu a 7ª sessão ordinária do colegiado comunicando o falecimento do membro da instituição e informando sobre o decreto de luto oficial de três dias no Ministério Público da Paraíba (MPPB). Em seguida, diante de um colegiado consternado com a notícia, o procurador-geral de Justiça informou o adiamento da pauta e encerrou a sessão. Os detalhes sobre o velório e o sepultamento ainda não foram informados pela família.
Antônio Hortêncio falou sobre a contribuição de Roseno ao MPPB: “É uma perda inestimável. Dr. Roseno era um grande homem, um grande profissional, um membro proativo do Ministério Público que contribuiu para o crescimento da instituição em várias oportunidades. Nos últimos anos, presidiu comissão de concursos, exerceu vários cargos na administração, e, ultimamente, era o nosso corregedor-geral. Então, é um momento de muita tristeza. Não conseguimos expressar o tamanho dessa perda para a instituição e para a família e amigos. Solidarizamo-nos com todos os enlutados e nos colocamos à disposição para auxiliar no que for possível, neste momento tão difícil”.
No dia 13 de agosto de 1992 foi promovido pelo critério de merecimento para o cargo de promotor de Justiça em João Pessoa, inicialmente, com atuação na área de meio ambiente, passando a exercer atribuições em outras áreas, como criminal e infância e juventude. Roseno ocupou vários cargos na administração, entre eles de promotor corregedor, assessor técnico da PGJ e secretário-geral do MPPB.
Tornou-se procurador de Justiça em 19 de janeiro de 2006, pelo critério de merecimento. Na função, presidiu as comissões dos XII e XV concursos de membros da instituição. Foi subprocurador-geral de Justiça por três vezes, sendo a última vez na gestão do atual procurador-geral. Foi eleito corregedor-geral em dezembro de 202, tomando posse no mês seguinte. Estava licenciado do cargo para tratamento de saúde quando faleceu.