Monique voltou para o presídio de Benfica
RECORD TV RIOAcusada da morte do filho Henry Borel, Monique Medeiros voltou para a Cadeia Pública de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira (6).
Monique foi presa na casa da mãe, em Bangu, na zona oeste, no início da manhã, e depois levada para a 16ª DP (Barra da Tijuca).
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A liberdade da acusada foi revogada, na noite de quarta (5), por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.
Para o ministro, a prisão de Monique se justifica sobretudo pela gravidade do crime. O magistrado citou que ela é acusada de tolerar o sofrimento do filho, o que levou à morte da criança, supostamente provocada pelo ex-namorado, o ex-vereador Dr. Jairinho.
A defesa da mãe de Henry afirmou que irá apresentar todos os esclarecimentos porque a determinação foi baseada no descumprimento de uma medida cautelar inexistente. O advogado declarou que Monique não utilizou as redes sociais quando estava proibida nem ameaçou qualquer testemunha.
A determinação de Gilmar Mendes atendeu a um recurso movido pelo pai da criança, Leniel Borel, que atua como assistente da acusação no caso. Ele considerou a decisão uma vitória para a Justiça e para o processo.
Esta é a terceira vez que uma decisão judicial manda prender Monique Medeiros. Ela é ré no processo junto do ex-namorado, que continua na cadeia.
O casal vai a júri popular pela morte da criança, ainda sem data marcada.
Henry Borel morreu aos 4 anos, em março de 2021. A polícia concluiu que a criança já estava sem vida ao sair do apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, quando foi levada ao hospital.
Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, o menino teve uma hemorragia interna provocada por uma laceração no fígado após ações violentas. Os exames identificaram 23 lesões no corpo da criança.